sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PASSEIO CULTURAL EM PETRÓPOLIS 19.09.2013

Palácio Quitandinha

Construído em 1944 por Joaquim Rolla e Antonnio Faustino para ser o maior hotelcassino da América Latina, seu estilo arquitetônico utiliza o rococó hollywoodiano (internamente) e o normando-francês (externamente) - este último bastante presente na arquitetura de Petrópolis devido à colonização alemã. O terreno era propriedade do sr. Antonnio Faustino, engenheiro-chefe e vice-diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, cuja irmã, Margherita, se casou com Joaquim Rolla.
Na construção do lago foi usada uma grande quantidade de areia da praia de Copacabana.
O lago em toda a extensão de sua imponente fachada possui o formato do mapa do Brasil e foi construído como único suporte viável no caso de um inesperado incêndio.












Museu Imperial de Petrópolis

As origens do palácio remontam à passagem de dom Pedro I pela região da Serra Fluminense, a caminho das Minas Gerais. Hospedando-se na fazenda do Padre Correia, encantado com a paisagem e clima ameno, fez uma oferta para comprá-la. Com a recusa do proprietário, o imperador adquiriu um outro lote de terra, a Fazenda do Córrego Seco, onde pretendia levantar um palácio de verão, plano que não chegou a concretizar.
Herdando a fazenda, seu filho dom Pedro II levou adiante a ideia paterna, construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862, obra que estava embutida em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno, Petrópolis, e que previa, ainda, a colonização de toda a área, então quase desabitada. O projeto foi de Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, e, após sua morte, foi continuado pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.





























Um Sarau Imperial
Dramatização interativa de uma atividade típica de lazer do século XIX. Embalado por modinhas imperiais cantadas por uma soprano e acompanhadas por um pianista, o sarau conta com declamação de poesias e conversas sobre assuntos sociais, econômicos, políticos e culturais da época, retirados da correspondência particular da família imperial.






















Museu Casa de Santos Dumont

 Mais conhecida como A Encantada é uma pitoresca residência incrustada em uma localidade íngreme na cidade. Santos Dumont recebeu o convite de veranear em Petrópolis da Princesa Isabel, na época áurea das temporadas na cidade serrana durante o Império, e ao aceitar o convite decidiu construir uma casa que atendesse suas necessidades.
A rua escolhida é hoje chamada em Petrópolis de Rua do Encanto, mesmo nome dado à casa do aviador.
A casa possui algumas peculiaridades, como uma de suas últimas invenções que é o chuveiro com água quente, o único do Brasil àquela época, sendo aquecida a álcool, e também a escada externa onde se pode somente começar a subir com a perna direita, e a interna que se pode somente subir com a perna esquerda, e a própria arquitetura da casa onde não é utilizada divisórias entre os cômodos.
A casa possui três andares, além de um observatório, por sobre o telhado.








Maquete da Encantada
para os deficientes visuais


Maquete do 14 BIS




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